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Palavra do Leitor - 29 de junho de 2025
Da Redação
29/06/2025 | 09:24
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Parlamentarismo

Definitivamente, as prerrogativas do presidente da República foram usurpadas pelo Congresso. A governabilidade está totalmente compro metida. Vejamos um exemplo: a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano de 2026. Cem por cento do Orçamento serão despesas obrigatórias. Neste cenário não haverá investimentos públicos. Enquanto isso, o Congresso, à revelia da sociedade, vem legislando em causa própria. Projetos de interesse da população são engavetados ou derrotados, enquanto se somam escândalos financeiros, corrupções. Para completar, a classe política, de forma matreira, utiliza o debate de um país, dividido entre direita e esquerda, tirando o foco das pautas importantes e antecipando até mesmo as eleições do próximo ano. Sintetizando: o futuro presidente da República terá cargo simbólico. Nesta condição, os votos para deputados federais e senadores serão preponderantes para o regime parlamentarista – não de direito, mas de fato. Na realidade, estamos sendo governados pelos srs. Hugo Motta e David Alcolumbre. Qual o projeto de interesse popular aprovado? Defendo com veemência a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal), em especial a do ministro Flávio Dino, na defesa do erário, defendendo a inconstitucionalidade das emendas Pix, verdadeira usurpação dos recursos da União. A soberania do País está fundamentada nos pilares da Constituição.

Ronaldo Duran

Santo André

Moradia digna

Presidente Lula esteve na favela do Moinho dizendo que “agora” o governo federal abraçou a causa e que os moradores serão respeitados. O governo de São Paulo também respeita a dignidade dos moradores, só que agora este respeito será ampliado com a colaboração do governo federal. Temos de convir que outras favelas também estão requisitando o mesmo benefício, lembrando que São Paulo é praticamente um País. Mimimi não resolve e sim ações efetivas. Pirotecnia não vale.

João Camargo

Capital

IOF

Se Lula nunca teve traquejo e competência para governar, nesta gestão piorou. Merecidamente acumula mais uma derrota, essa histórica, a providencial derrubada do IOF (Imposto de Operações Financeiras) pelo Congresso. No Senado, foi votação simbólica. Porém, na Câmara, doi de goleada, 383 votos a favor e míseros 98 contra. É a exata fotografia da falta de liderança de Lula. Enquanto isso, o mercado fica apreensivo porque não há solução para equilibrar as contas públicas, deterioradas. E agora, com a crise entre Congresso e Planalto, só Deus sabe o que nos espera. Coisa boa não está no radar, mesmo porque esse irresponsável Lula não deseja parar de gastar. Apenas quer cobrir seus graves erros na condução da área econômica aumentando impostos, mesmo sabendo que o Brasil está entre os maiores tributadores do mundo! Se tivesse Lula a sensibilidade de entender que é minoria no Parlamento, deveria insistir, mas não o faz, em dialogar com as duas Casas, que, certamente, o Congresso, mesmo de maioria oposicionista, não iria faltar, como demonstrou até meados desta gestão. Porém, cansou de atender o soberbo e surdo Lula. Que, inclusive foge de suas obrigações de privilegiar o equilíbrio fiscal, para participar de eventos no Exterior e arrotar suas asneiras. E o País que se lixe.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)




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