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Sede da OAB no Rio fecha após ameaça de atentado

De acordo com nota oficial emitida pela instituição, o caso tem relação com grupos extremistas e já está sendo investigado

03/07/2025 | 11:45
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FOTO: OAB-RJ Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra


A sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Rio de Janeiro recebeu uma ameaça de atentado e fechou as portas na manhã desta quinta-feira (3). De acordo com nota oficial emitida pela instituição, o caso tem relação com grupos extremistas e já está sendo investigado.

A mensagem contendo a ameaça foi recebida na noite desta quarta-feira, 2, segundo a OABRJ. O Estadão aguarda resposta da Polícia Civil sobre o andamento das investigações. A Polícia Militar do Rio diz que não foi acionada até o momento. O prédio, no centro do Rio, ficará fechado até o meio-dia "por orientação das autoridades de segurança pública", diz a nota emitida pela OABRJ. "Todas as atividades previstas para o período da manhã foram canceladas."

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Conforme a programação publicada, estava prevista para acontecer nesta manhã, a posse da Comissão de Combate à Violência Racial. O evento contaria com apresentação do coral musical Villa Lobos e presença de autoridades da OABRJ, do Ministério Público do Rio e da Assembleia Legislativa do Estado, assim como ativistas.

A medida foi determinada pela presidente da seccional, Ana Tereza Basilio. "Estamos em contato direto com as autoridades de segurança pública, atentos aos fatos e às apurações, acompanhando tudo com muita cautela. A segurança de advogados, advogadas, funcionários e de todos os que circulam diariamente pela sede da OABRJ é nossa prioridade", afirma ela na nota.

A OABRJ tem um histórico de ameaças e atentados. O principal deles foi em 1980, quando uma bomba colocada dentro do prédio matou Lyda Monteiro da Silva, que já havia ocupado o cargo de Diretora do Conselho Federal da OABRJ e era secretária do então presidente da seccional, Eduardo Seabra Fagundes. Em 2013, uma bomba também eclodiu no 9º andar do edifício, mas ninguém ficou ferido. Na época, as investigações mostraram que a intenção era desestabilizar a operação desvendava os crimes praticados por agentes do regime militar.

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