Brasileiro campeão mundial de tênis de mesa foi impedido de utilizar o sistema ESTA, que permite a entrada de cidadãos de determinados países sem a necessidade de visto consular
O brasileiro Hugo Calderano, atual número 3 do ranking mundial de tênis de mesa, enfrentou recentemente um contratempo ao tentar entrar nos Estados Unidos. Devido a uma viagem anterior a Cuba, o atleta foi impedido de utilizar o sistema ESTA (Electronic System for Travel Authorization), que permite a entrada de cidadãos de determinados países sem a necessidade de visto consular.
De acordo com Marcelo Godke, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Internacional com atuação em migração para os EUA, a passagem por Cuba obriga Calderano a solicitar o visto B1-B2, mesmo que ele possua cidadania de um país elegível para o ESTA. Essa exigência impede que o atleta utilize o processo simplificado de entrada, necessitando agora de um procedimento mais burocrático.
Apesar do contratempo, o especialista aponta que Calderano tem outras opções. "Apesar da possibilidade de usar o ESTA, a visita prévia a Cuba obriga Hugo Calderano a solicitar o visto B1-B2 para entrar nos Estados Unidos. No entanto, ele também pode solicitar um visto de atleta, o que poderia facilitar sua entrada no país para competições e eventos esportivos", explica.
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A situação de Calderano serve de alerta para outros viajantes que visitaram Cuba recentemente e pretendem entrar nos Estados Unidos. A exigência de visto B1-B2 nesses casos pode gerar atrasos e imprevistos, sendo fundamental buscar orientação jurídica especializada para evitar problemas na imigração.
Para evitar futuras complicações, é recomendável que atletas e outros viajantes consultem um advogado de imigração antes de planejar viagens aos Estados Unidos, especialmente se tiverem histórico de visitas a países com restrições. O planejamento antecipado e a obtenção do visto adequado podem garantir uma entrada tranquila e sem surpresas desagradáveis.
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