Moradores ficam irritados com os transtornos e os custos para repintar o imóvel
A repercussão do assassinato de Fernanda Soares da Cunha, morta pela filha Talita Maria Schiavon Cunha na Vila Linda, em Santo André, gerou indignação e protestos – mas também transtornos a moradores na Rua da Gávea. Segundo relatos de moradores e comerciantes próximos, que prefeririam não se identificar, um ato de vandalismo ocorrido após a concessão de liberdade provisória à autora confessa do crime acabou atingindo casas vizinhas.
Antes de pichar os muros da residência onde ocorreu o assassinato, o autor da ação se confundiu e pintou por engano a casa ao lado. A fachada pichada trazia frases como “Justiça”, “Filha ingrata assassina” e “Mãe, amor incondicional”. Moradores afetados pelo erro relataram ao Diário constrangimento com a exposição indevida e insatisfação com os custos que tiveram para repintar os muros, incluindo despesas com tinta e mão de obra.
Mesmo após o equívoco, o responsável retornou ao local na noite de quinta-feira (3) para, desta vez, atingir a residência onde ocorreu o crime. Ainda assim, o muro de outro vizinho também foi pichado durante a ação. Ambas amanheceram pichadas nesta sexta-feira (4).
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O caso segue sob investigação da Polícia Civil. A morte de Fernanda Soares, de 52 anos, ocorreu durante uma discussão com a filha, de 33, que confessou o estrangulamento e foi presa em flagrante. Após audiência de custódia, Talita Maria Schiavon Cunha recebeu liberdade provisória, decisão que gerou revolta entre moradores do bairro.
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