Laudo mostra que Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa estavam lúcidas quando foram atropeladas na faixa de pedestres
O exame toxicológico de Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, ambas de 18 anos, que morreram após serem atropeladas na Avenida Goiás, em São Caetano, no dia 9 de abril, deu resultado negativo para álcool e drogas. O laudo foi disponibilizado ao Diário pelo advogado da família das vítimas, Rafael Dias.
O teste, solicitado pelo Escritório de Perícias Médico-Legais de Santo André, constatou que as jovens não haviam consumido substâncias rotineiramente pesquisadas, segundo a Superintendência da Polícia Técnico-Científica da SSP (Secretaria da Segurança Pública). O sangue foi coletado um dia após a morte das jovens, em 10 de abril.
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ACIDENTE
Isabela e Isabelli foram atropeladas em uma faixa de pedestres por Brendo dos Santos Sampaio, 26, que dirigia um Honda Civic. De acordo com a perícia, o impacto foi tão forte que os corpos das vítimas foram arremessados a mais de 47 metros de distância do ponto de colisão.
As imagens de câmeras de monitoramento do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) confirmaram que o motorista estava em alta velocidade. Ele responde na Justiça por homicídio com dolo eventual, já que assumiu o risco de matar.
Os advogados de defesa de Brendo na época, Thalita Beserra, Francisco Ferreira e Thaís Vianna, afirmaram que o caso "foi uma fatalidade". Eles alegaram que as vítimas, Isabela e Isabelli, atravessaram a via quando o semáforo ainda estaria fechado para elas e que o estudante não as teria visto.
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