“Como descreveu o fabriqueiro Alferes Bonilha em 10/3/1852, a Freguesia de São Bernardo era pequena e pobre. O templo requisitava douramento, envidraçamento, assoalhos e corredores reformados, e sacristia e forros faltantes. A população em 1854 era 2.072 livres e 370 escravos Cf. Rodolfo Vertamatti, historiador. Chegam as férias. Para trás ficará uma agenda que não foi possível cumprir antes. Ainda bem que história e memória são eternas. [Leia mais]
CAMPESTRE No bairro onde vim morar Há muito tempo atrás Vejo as transformações Que ocorrem sem cessar Prédios imensos surgindo Suntuosas construções Nas grandes áreas deixadas Pelas extintas mansões. Naquele tempo passado Reinava muita alegria Crianças brincando na rua Bate-papo na calçada Os bailinhos de garagem Que reuniam a moçada Hoje, olho o tempo distante E vejo apenas miragem. Dizem que é o [Leia mais]
Semana São Caetano 2025 (Memória, em pouco mais de duas semanas) - Gostei demais das memórias de São Caetano. São lembranças de coisas que estão muito perto dos meus tempos felizes, digamos. Milton Martins - Piracicaba (O MM do Grande ABC) Perguntem aos sindicalistas veteranos do Grande ABC, os que colocaram a região no mapa universal, quem foi Milton Martins. E eles dirão o que dizem do saudoso Cézar Livio, o “Carioca” – outro baluarte: [Leia mais]
Em 1927, a Companhia Mecânica iniciava suas operações, extraindo pedras para a pavimentação das ruas da Capital, São Paulo. A produção foi tão intensa, que no começo da década de 1930 a pedreira foi adquirida pela Prefeitura paulistana. Formava-se uma colônia, com técnicos e trabalhadores. As casas dos operários eram de madeira, cobertas com zinco. Depois é que foram construídos os alojamentos com tijolos, divididos entre as famílias e os [Leia mais]
Ao lado do Viaduto dos Autonomistas, inaugurado em São Caetano em 1954, ficava a estação rodoviária, modesta, mas adequada às condições da cidade, na época. Antes dela, nos anos 1940, o principal meio de comunicação dos moradores, em especial com a Capital, era o ferroviário. Assim, os ônibus de linhas urbanas tinham ponto inicial ao lado da estação da ‘Inglesa'''', a ‘São Paulo Railway'''', no começo da Rua Conselheiro Antônio Prado. Cf. Hermano [Leia mais]
O início das operações da Matarazzo, em São Caetano, data de 1912. A desativação da última fábrica local, a Matflex, ocorreu em 2008. Contas feitas, o sobrenome Matarazzo esteve com operações fabris na cidade durante 96 anos. Cf. Everton Calicio, Memória, 5-8-2024. O historiador Everton Calício mantém uma página na Internet voltada a divulgação, memória e preservação histórica da S/A Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo. Uma página [Leia mais]
OTO DIRINGER IBGE focaliza São Caetano (Memória, dia 6). Grande sujeito, o Oto, sempre alegre, eloquente. Trabalhou também na Assessoria de Imprensa da Volkswagen, indústria onde também fui funcionário. Angelo Gaiarsa Neto, Netinho - Santo André O fotógrafo Augusto Coelho, nosso parceiro nesta ampliada Semana São Caetano, fotografou, lado a lado, as fábricas da GM e Aços Villares quando a Villares iniciava o seu processo de desativação [Leia mais]
FOTOS AÉREAS Composição (Memória, dia 27) – As fotos tiradas do alto de São Caetano são excelentes. Me fizeram lembrar dos voos rasantes que fazia com o helicóptero da Rádio Eldorado. Geraldo Nunes - São Paulo Grandes indústrias deixaram São Caetano, mas não apagaram sua história. Caso da ZF, multinacional alemã da abreviatura de “Zahnradfabrik Friedrichshafen“, que significa “fábrica de rodas dentadas”. Em suas publicações, a ZF [Leia mais]
A filha Morisa segue os passos do pai, como ficou demonstrado há um ano quando o professor Garbelotto (1932-2019) foi o tema central da Semana São Caetano 2024 aqui em Memória. Durante uma semana esticada, foi possível mostrar muita coisa do que Oscar Garbelotto preservou. Mas muito ficou a ser dito, como as atividades culturais das quais o professor participou e realizou em combinação com o Diário do Grande ABC. Finda a Semana 2024, Morisa [Leia mais]
Ainda rural, há 100 anos, Capuava ganhou um posto fiscal da Ferrovia São Paulo Railway, que se transformou em parada de trens, semente da atual estação ferroviária. A inauguração é datada de 15 de setembro de 1920. Wanderley dos Santos narra em seu livro sobre Mauá que os trens paravam por um minuto quando ali chegavam. Uma população dispersa habitava sítios próximos à Fazenda Oratório. E a urbanização chegaria com os loteamentos de José [Leia mais]
Numa planta descoberta pela arquiteta Maria Luísa Gagliardi, a Loli, Vila Conceição aparece como parte do Distrito de São Bernardo (na verdade, município autônomo, subúrbio de São Paulo). A mesma planta registra a data de 26 de setembro de 1925 e a informação: “planta da futura Villa (com dois eles) Conceição. Além das 70 quadras, aparecem espaços destinados às praças públicas e a um chamado “campo atlético”. O autor do projeto, engenheiro [Leia mais]
Nota: o saudoso Sr. Jayme, líder autonomista, cartunista, chargista, texto impecável, foi o criador da expressão GIPEM, sigla do Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC, da qual foi fiel participante. OTO DIRINGER Semana São Caetano (Memória, dia 3). Foi com desusada ventura que constatei, hoje, em Memória, a menção ao saudoso jornalista Oto Diringer. Tive o privilégio de conhecê-lo quando repórter policial do jornal [Leia mais]
“São Caetano do Sul, município nascido em 1948 e que integra o chamado Grande ABC paulista, desperta atenção pelas estatísticas que denotam o bom nível de qualidade de vida de sua população. Em vista disso, a imagem de uma cidade grandiosa e pujante foi construída, ao longo do século XX, sob a tutela de uma memória triunfalista.” Cf. Cristina Toledo de Carvalho, historiadora, na abertura de trabalho apresentado no 30º Simpósio Nacional de História [Leia mais]
Il coro è sorto nel 1990 con duplice scopo: quello di animare la liturgia della parrocchia e quello di sviluppare e promuovere l''''educazione musicale tra i più giovani. Cf. histórico do Coro Giovani Voci, de Bassao del Grappa. Virão cantando, os italianinhos de Maróstica e Bassano del Grappa, cidades vizinhas no Vêneto. E farão apresentação única nesta segunda-feira, 4 de agosto, a partir das 19h30, no Teatro Lauro Gomes, em Rudge Ramos. [Leia mais]
“A fábrica instalada no Vale do Tamanduateí também mantinha um setor de comunicação com o que havia de mais moderno nos Estados Unidos. Mesclava jornalismo, relações públicas e publicidade. Um nome se destacava, o do professor Eugênio Malanga, chefe de propaganda da GM”. Cf. Memória, ‘A grande fábrica’, 26-7-2025, na abertura da I Semana São Caetano 2025. Eugênio Malanga foi entrevistado por dois integrantes do Gipem (Grupo Independente de [Leia mais]
“Esculturas e uma entrada monumental têm transformado as ruas e as avenidas de São Caetano. Desde outubro de 1998, quando ganhou a sua primeira obra, a paisagem da cidade tem se destacado, atraindo a atenção de quem passa pelo município”. Cf. Luciana Schneider, Diário, 7-1-1999: ‘São Caetano, a cidade dos monumentos’. Arquiteto Rocco, o Tininho, estudou na FAU-USP, na classe de um jovem tímido chamado Francisco Buarque de Holanda, que abandonou [Leia mais]
É GOL... Segue a agenda da 177ª Reunião do Memofut, a ser realizada amanhã, sábado, dia 2, no Auditório Armando Nogueira do Museu do Futebol (Estádio do Pacaembu, Praça Charles Miller, s/nº). 8h30/9h30. Aquecimento, com café da manhã. 9h30/9h45. Comunicações iniciais, com Alexandre Andolpho (coordenador do Memofut). 9h45/11h. “Carmen Miranda e o futebol: uma pequena, mas notável relação”, com Zeca Marques e Sérgio Paz. 11h/11h15. [Leia mais]
A estação ferroviária de São Caetano entrou em funcionamento em 1883, 16 anos depois da inauguração da EF São Paulo Railway, de 1867. Foi reconstruída entre 1970 e 1973, num projeto arquitetônico assinado por Franco Luciano Polloni. Desde 2015 a estação leva o nome do prefeito Walter Braido, a exemplo de Santo André, que homenageia o prefeito Celso Daniel ao seu ponto mais central e histórico. Afinal, São Caetano e Santo André, como tantas [Leia mais]
Avenida Goiás. Ou: Avenida Pereira Ignácio; Avenida Souza Ramos; Avenida Wilson; Rua Regina; Rua Seis. Fonte: Biblioteca IBGE, Acervo dos municípios brasileiros, 2025. Augusto Coelho prosseguia seu voo em 1996, da vista panorâmica das fábricas ocupadas pelo setor de serviços em direção à Vila Paula que virou bairro Santa Paula. Nesta imagem, a praça Di Thiene no seu formato original. A praça abriu espaço para a Secretaria de Educação. [Leia mais]
Quando gira o mundo E alguém chega ao fundo De um ser humano Há uma estrela solta Pelo céu da boca Se alguém diz te amo! Sucesso de Fabio Junior lançado em 1994. Por certo, o cantor interpretou no show de 1996 em São Caetano outras canções suas de então: 20 e poucos anos, sem limites pra sonhar, pai, senta aqui, eu me rendo, busca, alma gêmea... Nas duas imagens de hoje, o primeiro Paço Municipal do Grande ABC, uma [Leia mais]
“O Dr. Luiz Afonso Schmidt de Vasconcelos era dono da Companhia Mecânica Paulista, que ficava na Avenida dos Estados onde é hoje o Carrefour, e que depois foi vendida ao Ricardo Jafet”. Cf. Alexandrina Moretto, uma baronesa em São Caetano, Memória, 30-4-2025 Neste domingo, na Semana São Caetano 2025, “Memória” publicou uma composição de imagens do fotógrafo Augusto Coelho. Nesta segunda-feira, iniciamos a publicação de uma série de fotos [Leia mais]
Na Semana São Caetano 2025, o fotógrafo-pesquisador Augusto Coelho usa do talento, da experiência e do amor para registrar a São Caetano que ganhou o apêndice “do Sul”. A história oficial explica todos esses termos, do “Tijucuçu” que muitas vezes aparece grifado com dois “ss” ao “do Sul”, que no tempo da autonomia poderia ter sido “Paulista”, São Caetano Paulista e não o São Caetano “do Sul” escolhido. As explicações históricas tornaram-se [Leia mais]
“GM festeja 100 anos no Brasil e anuncia 10 carros. Cinco modelos serão lançados pela montadora ainda neste ano; todos os novos veículos vão ser eletrificados”. Cf. Nilton Valentim, Diário, 25-1-2025. Trabalhar na General Motors se transformou em sonho de todo jovem morador de São Caetano e do círculo em torno da fábrica atingindo Utinga, em Santo André, parte considerável da Zona Leste paulistana, bairros de São Bernardo e de outros pontos [Leia mais]
FÁBULA URBANA Fadas e duendes na Vila Barcelona? A explicação vem da universidade, a USCS, que alguns anos atrás – em 2016 - promoveu um trabalho maravilhoso entre os alunos, que contaram a história dos bairros de São Caetano. O grupo que ficou com a Vila Barcelona “descobriu” fadas e duendes que tomavam café na Padaria Canoa. Hoje aqueles alunos, formados, tocam a vida profissional e pessoal com a responsabilidade de jovens adultos. [Leia mais]
E por que “risca faca”? Porque a Vila Baeta, nos seus primórdios, ganhou esse apelido pelos registros policiais de então, que nem se comparam à violência nas grandes metrópoles de hoje. O acontecimento policial mais comentado, nos anos 50, foi o jipe da delegacia de polícia, atirado morro abaixo quando dois soldados foram enviados pelo delegado Castelo Branco – brabo que só vendo - para um patrulhamento nos bares da vila. O BONDINHO Vila [Leia mais]