Acemel considera positiva aproximação de ex-adversários ao prefeito
O secretário de Governo, Orçamento e Planejamento Estratégico de Santo André, José Antonio Acemel Romero, afirmou que política se faz juntando e dialogando. Não reagindo com o fígado. A declaração foi feita em referência à recente aproximação do ex-vice-prefeito Luiz Zacarias (PL) e do ex-vereador Eduardo Leite (PSB) ao governo do atual chefe do Executivo andreense, Gilvan Ferreira (PSDB), adversários nas eleições do ano passado.
“Quando fazemos política com o fígado excluímos o principal personagem, que é o cidadão. Tenho de respeitar a vida política dos dois. Zacarias decidiu tomar um caminho diferente daquele que propusemos. Embora não concorde, respeito a decisão dele. Se neste momento ele entende que é importante recompor, tenho certeza que nem o Paulo (Serra, ex-prefeito, PSDB), nem o Gilvan e a administração vão se opor, porque é uma decisão dele”, afirmou Acemel, durante o podcast Política em Cena, do Diário.
Luiz Zacarias, vice de Paulo Serra, decidiu concorrer à eleição para prefeito em 2024, em vez de apoiar Gilvan Ferreira, candidato governista. Porém, o liberal conquistou apenas 11,4% dos votos válidos, ficando na terceira posição no pleito.
“Se o Zacarias reconhece que o caminho que resolveu adotar na eleição não foi bem aquele que deveria fazer e voltar para o que sempre foi o dele e o nosso, acho perfeito”, complementou o secretário.
Sobre as declarações feitas pelo presidente da Câmara, Carlos Ferreira (MDB), que na última sessão defendeu mudanças no governo Gilvan, ao disparar críticas contra o secretariado, chegando a afirmar que há alguns que não fazem nada, Acemel contemporizou que existem opiniões divergentes e que os poderes Legislativo e Executivo são instâncias diferentes.
“Temos muito respeito pelo Carlos, tanto que foi eleito presidente da Câmara por duas vezes. Os vereadores, como eleitos são, têm autonomia das suas opiniões e tanto esta administração quanto a do Paulo sempre respeitaram isso. Lógico que temos uma parceria, por meio da qual tentamos entender o que é melhor para a cidade, e pedimos a conivência da Câmara. Nesse contexto preciso separar o que é poder Legislativo e Executivo. Ambos são autônomos. Parece batido, mas é uma verdade que precisamos frisar sempre”, afirmou.
O secretário disse ainda que, se apesar das divergências todos caminharem para o bem da população, não vê necessidade de “se preocupar com a opinião de um ou outro”.
A entrevista completa está disponível nos canais digitais do Diário.
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