No exterior, pesa principalmente a cautela com o cenário de tensão geopolítica, que leva investidores a buscar ativos defensivos, como é o caso dos títulos do Tesouro norte-americano
O mercado futuro de juros dedica a manhã desta sexta-feira, 20, a promover ajustes na curva, levando em conta a elevação da taxa Selic em 25 pontos-base na última quarta-feira, com sinalização "hawkish" do Banco Central para os próximos meses. Com isso, há um movimento de desinclinação da curva de juros, com os vencimentos curtos em alta e os longos em baixa. Nos últimos minutos, os retornos dos Treasuries nos Estados Unidos renovaram máximas em toda a curva, o que leva as taxas brasileiras também às máximas da sessão.
No exterior, pesa principalmente a cautela com o cenário de tensão geopolítica, que leva investidores a buscar ativos defensivos, como é o caso dos títulos do Tesouro norte-americano.
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Às 9h30, o contrato de DI (Depósito Interfinanceiro) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,970%, na máxima do dia, ante 14,868% o ajuste de quarta-feira.
O DI para janeiro de 2027 projetava 14,320%, também na máxima, contra 14,250% do ajuste anterior. Na ponta longa, a taxa do DI para janeiro de 2031 estava em 13,63%, ante 13,70% do ajuste anterior.
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