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Violência contra idosos
‘Grande ABC registra 185 casos de violência contra idosos por mês’ (Setecidades, dia 15). Tatiane Pamboukian, do Diário, nos trouxe reportagem sobre violência contra idosos, que registrou 185 casos por mês em 2025. Gostaria que os setecidadenses procurassem compreender com revolta e indignidade essa realidade que gostaríamos que fosse mentira. Quem agride um indefeso e inofensivo idoso com ataques físicos e morais e os que tentam se apropriar de seu patrimônio com violência não fazem isso por razões incompreensíveis. Esses bestiais, canalhas, desumanos e imorais agressores só estão obedecendo aos personagens das trevas: Satanás, Lúcifer, Capeta e todos os que sobrevivem para expor seus latentes e declarados sentimentos do verdadeiro ódio.
Cecél Garcia - Santo André
Trama golpista
Novos desdobramentos da trama golpista. Relatório da Polícia Federal traz provas robustas quanto à atuação do gabinete do ódio instalado no Palácio do Planalto, com recursos públicos e funcionários adidos da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Seus autores são o clã bolsonarista, em especial Carlos Bolsonaro. Seus arapongas fizeram o serviço de espionagem a autoridades públicas, jornalistas e políticos, ocultando provas de corrupção no seu entorno e os envolvidos no fracasso do golpe. O Brasil não é uma república das bananas nem tampouco quintal dos Estados Unidos, refúgio do Eduardo Bolsonaro, ganhando R$ 2 milhões do pai, na iminência de provocar instabilidade na relação diplomática Brasil e Estados Unidos. A soberania brasileira prevaleceu. O coronelismo no Norte e Nordeste ficou para trás. As 10 melhores notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado em agosto de 2024, estão no Norte e Nordeste, superando São Paulo. Do ostracismo ao protagonismo. Inclusive na sua beleza natural, principal fonte de energia limpa renovável da América Latina. Por fim, foram decisivos na eleição de 2022, com o fim do inelegível.
Ronaldo Duran - Santo André
Aldo Rebelo
Em vista da péssima administração do atual governo, a mídia tem noticiado que, estando para completar três anos, só desenvolveu de concreto elevado endividamento, provocando uma grande debandada de antigos apoiadores. Estes, em suas entrevistas, deixam a entender que suas intenções visam aproximação com o Centrão e com o PL. O presidente Bolsonaro precisa estar atento para não fechar acordos com figuras capciosas que, mesmo trocando de siglas comuno esquerdistas, não mudarão suas maneiras de pensar, em virtude da gene vulgar trazidas por herança na linhagem familiar. O único que poderá até ter um cargo em futuro governo, por sua postura, seria o ex-deputado Aldo Rebelo, comedido em suas falas, honesto, patriota de elevada cultura. Relator do Código Florestal Brasileiro, surpreendeu um oficial do Exército, historiador, que, tendo ojeriza por esquerdista, numa conversa formal não poupou elogios e admiração com que desenvolveu aquele trabalho. Como ministro da Defesa teve oportunidade de conhecer a Amazônia e dominar os assuntos a ela atinentes, como aprender muito dos meandros militares em áreas específicas.
Antonio Carlos Mesquita do Amaral - Belém (PA)
Deputados federais
Está para ser votado no Senado um projeto que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531. O STF (Supremo Tribunal Federal), sempre ele, deu prazo até o fim de junho para que o Poder Legislativo readeque o número de deputados conforme o Censo demográfico de 2022. Readequar não significa aumentar, correto? Se um Estado perdeu população por má gestão ao longo do tempo ou por outro motivo, nada mais justo que tenha menos deputados. Isso é matemática pura. Além do mais, este projeto não corrige a enorme discrepância existente entre os eleitores do País, pois o Estado de São Paulo tem 70 deputados (máximo permitido por lei) enquanto o Acre, por exemplo, tem oito. Fazendo uma conta de padaria, o voto de um eleitor do Acre vale sete vezes mais do que um de São Paulo e isso não é justo. Para representar os Estados, já existe o Senado, onde, para cada Estado, existem três senadores. Caso aprovado o projeto, mais dinheiro público será jogado no lixo no momento em que todos pedimos corte de gastos públicos. Não precisamos de mais deputados e sim de bons deputados. Que tal o Legislativo parar com esta palhaçada se realmente tem interesse em ajudar o Brasil a sair do atoleiro? Estamos gastando muito e mal nas três esferas de poder. Só não vê quem não quer!
Mauri Fontes - Santo André
Marco civil da internet
O marco civil da internet teve o seu artigo 19 derrubado pelo STF em nome da democracia – com exceção do ministro André Mendonça, que defendeu a manutenção das normas atuais. Assim, o STF atropelou o Legislativo, único poder com legitimidade para criar leis sobre a internet. Temos um Congresso omisso que não honra o voto que lhe foi dado, ignorando seus eleitores. Com essa polarização cada dia pior, achou-se um jeito de calar as vozes. É a censura que impede que as pessoas falem o que quiserem, respondendo por seus atos. Somos o País do atraso. Em pleno século XXI, o presidente do Brasil recorre a um país comunista para ensiná-lo a regular as redes. Lamentável ver juristas conhecedores da lei indignados com a decisão tomada, mas com as mãos atadas. Se nenhum parlamentar nem a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) pediram a palavra, então foi dado o cala boca que Cármen Lúcia disse ter morrido.
Izabel Avallone - Capital
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