Informação é de amigas que apoiam família de Rafael no traslado desde a Holanda
O corpo do estudante Rafael Luiz dos Santos Abreu, 31 anos, de Mauá, morto na última semana, em Amsterdã, na Holanda, somente será repatriado ao Brasil nos próximos 15 a 20 dias úteis.
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A informação foi dada pela amiga de Rafael, Bruna Ribeiro, 30, analista de TI, que está à frente de um grupo solidário de amigas, e apoia a mãe de Rafael, Odete Luiza dos Santos, com os trâmites burocráticos, após a tragédia.
Rafael, que morava em Londres desde 2019, chegou à cidade no dia 13 a passeio e o Consulado Brasileiro na Holanda comunicou o óbito aos familiares na última sexta-feira (20). O corpo foi reconhecido nesta segunda-feira (23) pela família, que está abalada com o caso e prefere não se pronunciar no momento.
“O reconhecimento do corpo se deu por e-mail, ontem (22) às 9h30 no Brasil. O Consulado mandou imagens e o laudo. O resultado do inquérito policial indica que a causa da morte foi afogamento acidental, após Rafael ter ido nadar em um canal perto do centro de Amsterdã”. disse a amiga Bruna.
Segundo ela, não havia indícios de lesão corporal, abuso ou quaisquer outros tipos de agressão. Ela acrescenta que o exame toxicológico também não registrou abuso de álcool ou outras substâncias.<EM>
Veículos de informação locais, como o AT5/NH Amsterdam, registraram as buscas e o encontro de um corpo após buscas iniciadas no dia 16. O trecho do canal foi identificado como IJ. “Ao que parece, um homem em situação de rua teria tentado resgatá-lo do canal sem sucesso e inclusive precisou de ajuda para sair da água. É um local onde não há escadas ou objetos para sair da água”, contaram Bruna e Gabrielle Toledo, 29, desenvolvedora de softwares que conversaram com o <CF52>Diário</CF>.
Outra amiga, Beatriz Lopes, 25 anos, comissária de bordo, também ajuda a família na comunicação com as autoridades. Era ela que iria encontrar Rafael em Amsterdã. Na terça-feira (17) eles iriam viajar juntos para Dubai, local onde Beatriz vive atualmente. Porém, na segunda-feira (16), Rafael parou de responder às mensagens e, sem comunicação com o estudante, o grupo de amigos entrou em contato com o consulado brasileiro na cidade holandesa. Sobre a vaquinha virtual criada pelas amigas para ajudar no traslado do corpo, Bruna diz que o objetivo já foi alcançado e agradece às pessoas que contribuíram.
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